quinta-feira, 21 de junho de 2012

Pirâmides

Prometido para dezessete de julho de 2012, aos poucos o primeiro albúm de Frank Ocean, Channel Orange, vai se desenhando. Com Thinkin Bout You sendo lançado em maio e alcançando top#50 nas paradas norte-americanas, e outras faixas sendo confirmadas, o disco vem com cheiro de Grammy e cara de clássico. A última música lançada por Frank Ocean pelo seu tumblr foi Pyramids, que o Itunes denuncia como a nona faixa de dezessete, tem quase dez minutos. Contando com referências de Egito, Aida e Las Vegas, a faixa consegue se construir através dos dez minutos sem parecer forçada e sem dar vontate de mudar antes de seu términio, tendo oitocentos mil plays no soundcloud em pouco menos de duas semanas (O soundcloud permite o download, então imagine o número real).
O teaser lançado no primeiro semestre trazia um pouco de Pyramids, que como quase toda a música de Ocean, conta uma história. (Depois faço um post explicando a história da música).

domingo, 17 de junho de 2012

Consequências

A segunda faixa do primeiro albúm do Consequence, Don't Quit Your Day Job!, produzida em 2007 pelo astro em franca ascenção Kanye West, usa um sample, que se não é, deveria ser conhecido dos brasileiros. Catavento, do albúm Courage, primeira investida de Milton Nascimento no mercado norte-americano.
 

A música também já foi gravada pelo Zimbo Trio, video que segue abaixo.




sábado, 16 de junho de 2012

Ayn Rand: Profeta ou bode espiatório

Jennifer Burns, da Universidade de Columbia, fala sobre como A Revolta de Atlas moldou o nosso entendimento do capitalismo, do mercado e do papel do governo na nossa economia.

domingo, 10 de junho de 2012

Room 237

Sundance, um festival que acompanhei, bem como o de Tribeca, me chamou atenção esse ano por causa do documentário de Rodney Ascher, instrutor de edição da Academia de Filmes de Nova Iorque. O diretor analisa cinco teorias (Bill Blackemore, Geoffrey Cocks, Juli Kearns, John Fell Ryan e Jay Weidnerr, mas nada de Rob Ager) sobre o filme The Shinning, do diretor Stanley Kubrick. Os seis acreditam que a história da família que vai para um hotel para que o patriarca desenvolva um romance em sua máquina de escrever serve de fachada para alguma mensagem que Kubrick tentou deixar postumamente para que seus fãs descobrissem.
Blackemore postula que, devido à quantidade  grande de iconografia que remetem aos nativos norte-americanos no filme, Kubrick expôs o problema indígena do país. Cocks diz que o filme é sobre o holocausto, porque Kubrick sempre quis fazer um filme sobre o tema, mas nunca sobre como se aproximar do tema, tendo como evidência as cenas de violência que Danny presencia no filme, e que não são muito explicadas durante o filme.
Kearns usa o mito grego do Minotauro para explicar porque Kubrick insere um labirinto no filme que não estava no livro de Stephen King, que deu origem ao filme. Ela também afirma que outra pista colocada por Kubrick é adee um poster de publicidade de esqui no filme que lembra o Minotauro, ao mesmo tempo em que o gerente do hotel explica para Jack porque não há uma área de esqui perto do hotel.Outras teorias especulam que o filme foi feito para dizer que nunca houve um pouso tripulado na luca (o padrão do carpete no qual Danny brinca com seu carro tem certa similaridade com o design do pad 39A do lançamento do Apollo 11). Infelizmente ele ignora as teorias, não só do Iluminado, de Rob Ager, que afirma que o filme é uma explicação Kubrickana da mudança do sistema financeiro-monetário internacional para o padrão fiat.


E para fechar o post, uma entrevista com o próprio, feita em 1966 pelo Jeremy Bernstein da New Yorker.