domingo, 29 de setembro de 2013

amo de longe
Queria ter-te perto
queria-te cedo
quer medo?
imagine o vazio da minha vida sem voc
 
ê

how's business?

+18 and some street knowledge
plus the experience on the game
The rules are not the same
gta sem precisar de video game
"nois que tá!", aonde? jogo é jogo, não é creme
 
 

sabotage

Maurin de pé no palco
video raro como tempo no mundo de hoje
louco, quem nunca viu, não vinha
paz mas pra quem quer, já seria até demais
quer guerra mas arrega quando eu bato no portão
não encosta que dá choque, num encara nem meu olhar, então
não debate, sem embate,
andando sozinho, no meio da multidão
sou mais um louco, louco, contudo são.
 
 

Salve. Senta, senta, essa aí é legal.

Das esquecidas que todo mundo lembra
Dos alquimistas que todo mundo espera
Dos discretos e silenciosos
Dos cegos de mil olhos
Pacientes, médicos e estupefaciantes.


sábado, 21 de setembro de 2013

não importa

o que importa é que não somos nada
não somos ninguém
somos pó cósmico
somos passado e presente
somos futuro do meu medo
amanhã eu acordo cedo

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

culpa registrada


Não tens uma vida,
culpa somente tua,
roubaste a vida
fizeste uma
traição gigantesca
tua mentira permanece
traíste-me da pior maneira
traste, deixou-me triste
só o tempo dirá
mas o tempo é mudo
pra ti calará
Garçom, coloca Sílvio Rodrigues na vitrola
sirva-me um café, garçom
depois daqui, vou me deitar.
Não vou chorar,
não vou derramar
no máximo declamar
poemas de ódio ao mundo
me sobram razões para não me matar.

Poema meu, inspirado na Pequeña Serenata Diurna, de Silvio Rodriguez.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Calabar, cala a boca, Bárbara

Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal:
Ainda vai tornar-se um império colonial!


O disco ia se chamar Calabar, quase anagrama de Lamarca, quase troca de sílabas do nome do herói da esquerda, cujas diferenças não param por aí, posto que tanto Domingos Fernandes Calabar quanto Carlos Lamarca desertaram do exército para auxiliar o inimigo, franceses e guerrilheiros, respectivamente.
Dizem também que Chico Canta Calabar era um nome possível, mas podia ser associado ao CCC (Comando de Caça aos Comunistas).
Com menos de trinta minutos, o disco terminou por se chamar Chico Canta. A peça seria a trilha sonora de uma peça iniciada mas suspensa pela censura da época, escrita em parceria com Ruy Guerra.
Destaque para Ana de Amsterdam, que saiu com a versão instrumental somente, posto que a letra foi vetada em sua integralidade pela censura.