quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Calabar, cala a boca, Bárbara

Ai, esta terra ainda vai cumprir seu ideal:
Ainda vai tornar-se um império colonial!


O disco ia se chamar Calabar, quase anagrama de Lamarca, quase troca de sílabas do nome do herói da esquerda, cujas diferenças não param por aí, posto que tanto Domingos Fernandes Calabar quanto Carlos Lamarca desertaram do exército para auxiliar o inimigo, franceses e guerrilheiros, respectivamente.
Dizem também que Chico Canta Calabar era um nome possível, mas podia ser associado ao CCC (Comando de Caça aos Comunistas).
Com menos de trinta minutos, o disco terminou por se chamar Chico Canta. A peça seria a trilha sonora de uma peça iniciada mas suspensa pela censura da época, escrita em parceria com Ruy Guerra.
Destaque para Ana de Amsterdam, que saiu com a versão instrumental somente, posto que a letra foi vetada em sua integralidade pela censura.

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