Num mundo que se propõe pós-gênero, ou seja, o gênero não sendo parte 
integrante dos símbolos hierárquicos sociais, sendo menor, como, por 
exemplo, uma característica física (altura, formato do corpo etc), ou 
ainda não se estabilizando como uma relação binária (0-1, a-o, 
menino-menina, pênis-vagina), mas com uma diversidade muito mais 
agregadora e diversa não seria coerente aceitar párticulas defi
nidoras de gênero binárias, ou a sobreposição de um sobre o outro (exemplo dado pela Vivian na questão dos plurais serem dominados pela artigo masculino).
 Ainda que seja estranho, feio etc, a construção linguística é por onde 
passa a mudança, sendo estrutura ideológica das ideias, de fácil 
utilização para justificar dominações.
 Lembro sempre de aulas de 
educação religiosa onde diziam "não acreditam em deus mas pedem pelo 
amor de deus por algo", ou seja, não tendo outra reação ou construção 
linguística disponível, fica dominado por um pensamento teísta, só para 
exemplificar a dominação através da linguagem.
 
 Caderno Pagu sobre a teoria queer
 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=0104-833320070001&lng=pt&nrm=iso
 
 Matéria na Carta Capital
 http://www.defensoria.sp.gov.br/dpesp/Repositorio/39/Documentos/era_pos_genero_carta_capital.pdf
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