quarta-feira, 22 de abril de 2015

queerasfuck

Num mundo que se propõe pós-gênero, ou seja, o gênero não sendo parte integrante dos símbolos hierárquicos sociais, sendo menor, como, por exemplo, uma característica física (altura, formato do corpo etc), ou ainda não se estabilizando como uma relação binária (0-1, a-o, menino-menina, pênis-vagina), mas com uma diversidade muito mais agregadora e diversa não seria coerente aceitar párticulas definidoras de gênero binárias, ou a sobreposição de um sobre o outro (exemplo dado pela Vivian na questão dos plurais serem dominados pela artigo masculino).
Ainda que seja estranho, feio etc, a construção linguística é por onde passa a mudança, sendo estrutura ideológica das ideias, de fácil utilização para justificar dominações.
Lembro sempre de aulas de educação religiosa onde diziam "não acreditam em deus mas pedem pelo amor de deus por algo", ou seja, não tendo outra reação ou construção linguística disponível, fica dominado por um pensamento teísta, só para exemplificar a dominação através da linguagem.

Caderno Pagu sobre a teoria queer
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=0104-833320070001&lng=pt&nrm=iso

Matéria na Carta Capital
http://www.defensoria.sp.gov.br/dpesp/Repositorio/39/Documentos/era_pos_genero_carta_capital.pdf

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