Renaissance - Trip to the fair
From the album 'Scheherazade and other stories'
sábado, 31 de outubro de 2015
sexta-feira, 30 de outubro de 2015
EVERYTHING YOU KNOW ABOUT HEGEL IS WRONG
Essa palestra foi dada no Fórum Socrático para o Pensamento, em 28 de Setembro de 2013. O Fórum Socrático para o Pensamento é uma comunidade aberta que fornece uma atmosfera para a discussão de ideias. Mais em: forumforthought.com
terça-feira, 27 de outubro de 2015
Over 300,000 defy protest ban in Ukraine
http://www.aljazeera.com/news/europe/2013/12/tens-thousands-back-streets-kiev-2013121123920784539.html
"Estamos furiosos", disse Mykola Sapronov, um empresário de 62 anos. "Os líderes devem renunciar. Queremos Europa e Liberdade."
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Al-Jazeera fazendo a cobertura de protesto pró-União Europeia, contrário aos interesses russos. Como a matéria pontua, foi também nesse domingo "aniversário do referendo de 1991, que deu independência à Ucrânia da então-moribunda (then-crumbling) União Soviética.
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Al-Jazeera fazendo a cobertura de protesto pró-União Europeia, contrário aos interesses russos. Como a matéria pontua, foi também nesse domingo "aniversário do referendo de 1991, que deu independência à Ucrânia da então-moribunda (then-crumbling) União Soviética.
De 1º de dezembro de 2013
sábado, 10 de outubro de 2015
A coleção Baderna incomoda muita gente. Sobretudo os fascistas…
Por Débora Lopes, publicado originalmente na revista Vice
Depois de descobrir que vários livros da coleção Baderna foram
apreendidos pela polícia entre pertences de ativistas após as Jornadas
de Junho, o editor Rogério de Campos não teve dúvidas e está prestes a
enaltecer o mundo da literatura subversiva de novo, republicando parte
da série. Quem inspirou essa retomada? “A polícia. Se está desagradando
os caras, tem uma razão.”
Originalmente lançada pela editora Conrad no
início dos anos 2000, a coleção traz publicações afiadas que falam sobre
resistência. Agora, parte delas sairá pela Veneta, a nova editora
capitaneada por Rogério. “Qualquer imbecil direitista arruma uma editora
pra publicar suas bobagens. O mercado da direita já é muito saturado.
Então, publicamos livros de esquerda”, explica.
Se é baderna, tem que chegar com o pé na
porta. E é isso que a Veneta vai fazer: começar pela galinha dos ovos de
ouro que não fez parte da coleção original. O livro A Revoada dos Galinhas-Verdes (1984),
de Fulvio Abramo, não tarda a sair do forno. O texto, publicado
originalmente em uma edição mimeografada do Centro de Estudos do
Movimento Operário Mario Pedrosa, em 1984, deve ter sua versão em livro
nas ruas ainda no mês de outubro, quando a histórica batalha que tomou a
Praça da Sé completa 80 anos. Na Revoada,
anarquistas, socialistas, comunistas, trotskistas e sindicalistas se
reuniam em São Paulo para se opor à Ação Integralista Brasileira,
partido de extrema-direita que se inspirava no movimento fascista
italiano e trazia como mentor Plínio Salgado.
Para Rogério, a união que formou a Frente
Única Antifascista foi um marco para a esquerda tupiniquim, que
costumeiramente brigava graças a ideologias distintas em detrimento de
um consenso. “Quando eles viram que os integralistas estavam repetindo o
mesmo caminho do que acontecia na Alemanha e na Itália por aqui – ou
seja, reacionarismo, ultranacionalismo e militarismo –, perceberam que
tinham um inimigo em comum”, frisa.
Armados com revólveres e até metralhadoras,
homens e mulheres antifascistas entraram em confronto com os
integralistas, que, vestindo uniformes verdes (daí o porquê de “revoada
dos galinhas-verdes”), prontamente fugiram. Seis pessoas morreram. Entre
as vítimas, cinco eram guardas civis e a sexta foi Décio Pinto de
Oliveira, militante comunista atingido por uma bala na cabeça enquanto
discursava.
Rogério fala dos “velhinhos de esquerda que
criticam os jovens de hoje” e lembra da cena que viu em junho do ano
passado na Avenida Paulista: direitistas enrolados em bandeiras do
Brasil cuspindo em uma garota do PSOL. “E foi naquele momento que
moleques mascarados anarquistas, os black blocs, entraram em defesa de
petista, de PSTU, de PSOL, de várias pessoas. Vi muita gente de esquerda
se juntando. Porque era necessário mesmo”, relata o editor.
O objetivo da editora Veneta é dar espaço aos autores de esquerda, mas a coleção Baderna alça
voos ainda mais distantes. “A ideia é ir além do pensamento dominante
da esquerda, sabe? Mostrar outras ideias, outros autores, pensamentos.
E, principalmente, mostrar novas maneiras de se organizar, novas
maneiras de atacar o capitalismo.”
Porém, nem todos os livros que integram a
coletânea serão relançados. A editora está retrabalhando algumas
publicações e estudando até novas traduções. Algumas ficaram datadas e
não serão disponibilizadas. O editor justifica: “Jovem tem saudade, mas
saudade também tem limites. Nostalgia, não. Estamos publicando na medida
em que seja útil, e não por nostalgia”. Entre os livros que serão
relançados, estão Provos, de Matteo Guarnaccia, Grouxo-marxismo, de Bob Black, e Situacionismo, da Internacional Situacionista.
Não resisto e, antes que a entrevista acabe,
pergunto a opinião de Rogério sobre o resultado parcial das eleições.
Ele relata certa angústia ao pensar no assunto e diz que, nessas horas,
só consegue lembrar de uma musiquinha de comercial: “Eu prefiro lanches
Mirabel…”.
Reproduzido sem autorização daqui.
sábado, 3 de outubro de 2015
Um
dia antes de entrar em vigor a nova tarifa de R$3,50, decretada por
Haddad e Alckmin, centenas de pessoas se reuniram para participar de uma
aula pública sobre transportes no centro da cidade. O evento, marcado
para em frente à Prefeitura, mudou para debaixo do Viaduto do Chá devido
à chuva.
Esteve presente Lúcio Gregori, engenheiro que foi Secretário de Transportes de São Paulo no início dos anos 1990 e trabalhou, na época, na elaboração de um projeto de Tarifa Zero e municipalização dos ônibus da capital. A Tarifa Zero se mostrou perfeitamente viável do ponto de vista técnico e econômico, mas não foi implementada por falta de vontade político.
Também falaram na mesa militantes do Movimento Passe Livre e da Luta do Transporte no Extremo Sul, retomando que o projeto de gratuidade nos transportes para estudantes de baixa renda e escolas públicas anunciado por Haddad é uma resposta a anos de luta da população, mas apontando sua insuficiência e criticando o aumento da tarifa. O transporte só será público de verdade quando não houver catracas para ninguém.
Esteve presente Lúcio Gregori, engenheiro que foi Secretário de Transportes de São Paulo no início dos anos 1990 e trabalhou, na época, na elaboração de um projeto de Tarifa Zero e municipalização dos ônibus da capital. A Tarifa Zero se mostrou perfeitamente viável do ponto de vista técnico e econômico, mas não foi implementada por falta de vontade político.
Também falaram na mesa militantes do Movimento Passe Livre e da Luta do Transporte no Extremo Sul, retomando que o projeto de gratuidade nos transportes para estudantes de baixa renda e escolas públicas anunciado por Haddad é uma resposta a anos de luta da população, mas apontando sua insuficiência e criticando o aumento da tarifa. O transporte só será público de verdade quando não houver catracas para ninguém.
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