Angelina Jolie (bonita em francês) vai dirigir seu primeiro filme depois da experiência de dirigir um documentário no longínquo ano de 2007, o que não é a mesma coisa. O filme, In the Land of Blood and Honey, fala da Guerra da Bósnia, um tema delicado, mesmo após 17 anos passados do fim da guerra, e ainda mais com a Sérvia em destaque no cenário nacional. Nada no cinema americano é acidental, folks.
O filme conta a história de um soldado servo que se envolve com uma refugiada bósnia. Grande parte do elenco é ioguslavo, sem muita expressão fora da região, com exceção, talvez de Rade Serbedzija, que interpretou papeis secundários em enlatados americanos como Harry Potter, Batman, Missão Impossível e até uma ponta em Eyes wide shut do Kubrick, como o dono da loja de fantasias.
Espero que Angelina saiba que cutuca um vespeiro, posto que existem versões e reversões quanto à Guerra. Pra se ter uma ideia de como a guerra é confusa, entre si combatiam os servo-bósnios, os bósnios e os bósnios-croatas, ou seja, um diagrama de Venn em pleno balcãs. Limpeza étnica, genócidio, Srebrenica, Sarajevo e Milosevic terminam de compor o atentado à humanidade que foi essa guerra. Não vai ser fácil para Angelina aguentar as críticas, ainda mais pra alguém que mudou de ouvinte para falante do famoso AÇÃO!
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