Reprodução do Blog do Renato Belo
Ao avanço das retaliações dos Estados Unidos e da Europa à Rússia tem
correspondido o estreitamento das relações do país de Vladimir Putin e a
China. Esta semana, o governo chinês anunciou a entrada em vigor do
acordo firmado entre os dois países para uso do iuan e do rublo nas
transações comerciais entre ambos.
A medida foi adotada pelo Banco Popular de China em comum acordo com o
Banco Central de Rússia, em outubro. O objetivo, além de fugir da
instabilidade do dólar, é evitar problemas de liquidez com a divisa dos
EUA.
O acordo, estimado, inicialmente, em US$ 150 bilhões, representa um
duro golpe no caráter de conversibilidade universal do dólar.
O BC chinês anunciou que o uso de moedas locais será extensivo à
Malásia e à Nova Zelândia, com o uso, respectivamente do ringgit
malásio, do dólar neozelandês.
Citado pela TV Telesul, “O comércio com iuans, rublos e outras moedas
reduz a dependência do dólar norteamericano; além de reduzir a
diferença de trocas entre essa divisa e o euro”, destacou Roman Terejin,
chefe do centro de perícia comercial Obschestvennaya Duma, de acordo
com a TV Telesul.
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